O texto abaixo, devidamente copiado e colado da Agência de Notícias do Paraná, esquece de incluir nos fatores dos bons índices uma tragédia. As chuvas que destruiram o Porto de Itajaí. Por proximidade, o Porto de Paranaguá incorporou boa parte da demanda do porto catarinense.Foi uma ação solidária importante, mas também comercial, possível pelas condições atuais do Porto de Paranaguá. Há 10 anos teríamos perda nas exportações e aumento de custos das importações do país por falta de investimentos em logísitca portuária. Segue a matéria da Agência de Notícias do Governo do Paraná:
Porto de Paranaguá responde por 9,2% das exportações brasileiras no semestre
O Porto de Paranaguá respondeu por 9,2% das exportações brasileiras no primeiro semestre deste ano. No mesmo período do ano passado, a participação havia sido de 7,7%. De janeiro a junho de 2009, dos US$ 69,8 bilhões gerados com os embarques em todo o Brasil, US$ 6,3 bilhões foram desembaraçados no terminal paranaense. No mesmo período ano passado, o País havia gerado US$ 90,7 bilhões com as exportações e o Porto de Paranaguá US$ 7 bilhões.
Os números foram divulgados pela alfândega e revelam, ainda, que o Porto de Paranaguá foi o que registrou a menor queda na receita gerada pelas exportações entre os portos nacionais, no primeiro semestre de 2009. Enquanto o Brasil registrou queda de 23% nas exportações, o terminal paranaense teve baixa de 8,7% no valor gerado pelos embarques. Já o Porto de Santos teve queda de 18,8%; Vitória, 22%; do Rio de Janeiro, 37% e de Rio Grande 12%.
Segundo o auditor-fiscal e assistente da Alfândega de Paranaguá, Fernando Sottomaior, a queda acentuada das exportações nos demais portos brasileiros aconteceu, entre outros motivos, pelo perfil dos produtos embarcados. “Algumas mercadorias são mais sensíveis à crise internacional, como os veículos e peças industriais, e isso acabou prejudicando mais a receita de um porto que outro. No caso de Paranaguá, os grãos e os produtos congelados conseguiram manter um índice melhor que a média nacional”, disse Sottomaior.
No primeiro semestre deste ano, foram embarcadas perto de 3,9 milhões de toneladas de soja, o que representou um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período de 2008. Os embarques geraram uma receita de US$ 1,5 bilhão, incremento de 35% em comparação ao acumulado de 2008.
A China continua sendo o maior comprador da soja exportada pelo Porto de Paranaguá. Entre janeiro e junho deste ano, as exportações para aquele país geraram US$ 818 milhões, aumento de 28% em comparação ao primeiro semestre de 2008, quando os embarques representaram US$ 639 milhões.
Entre janeiro e junho deste ano, o Porto de Paranaguá embarcou 2,8 milhões de toneladas de farelo, alta de 1,8% em comparação a igual período de 2008. Neste item, o Irã vem sendo destaque.
Dados da Alfândega mostraram que, nos seis primeiros meses de 2009, dos US$ 238 milhões gerados pelos embarques para portos iranianos, US$ 109 milhões originaram-se das exportações de farelo. No mesmo período do ano passado, os embarques haviam gerado US$ 117 milhões, sendo US$ 67 milhões com as exportações de farelo.
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