terça-feira, 28 de julho de 2009

Ferroeste: quando fazer de novo sai mais barato









Embalado no acordo entre Paraguai e Brasil sobre a comercialização da energia elétrica gerada pela Itaipu Binacional, surgem uma série de possiblilidades de acordos entre os dois países. Um dos O mais significativo deles é a questão ferroviária, dada a natureza econômica da região do Paraná e do Paraguai, como exportadores agropecuários. Juntos transportamos um valioso volume de cargas, em temperatura normal e congeladas, em carrocerias de caminhões, a base de diesel, sobre pneus, e poluidores de ar e da carga. Numa velociadade média abaixo dos 80 km/h.

Não seja bitolado: 1,60m de bitola

Um alerta importante é que a esturuta da Ferroeste de bitolas estreitas, para locomotivas que alcançam cerca de 40 km/h, a base de... diesel. A Ferroeste precisa fazer igual a Transnordestina, que teve que reconstruir 110 km de ferrovia, para usar o padrão moderno de bitolas de 1,60m.
A decisão é difícil mas necessária, pois refazer é retrabalho, é custoso, aumenta custos iniciais, precisa de muito engenho para compor forças produtivas e Estado, em um empreendimento enorme. Mas é inevitável para quem quer realmente nos colocar no padrão de transportes do século XXI.
A reconstrução de trilhos com bitola de 1,60m possibilita trens elétricos de alta velociadade, média de 250 km/h. Os trilhos, os cáculos de estrutura, também são outros, junto com tudo o que vai em cima dos trilhos.
Se esta mudança das bitolas não forem pensados agora, nos projetos que se esboçam e anúncios da Ferroeste, ainda vamos ficar perguntando daqui a 10 anos, porque isso não foi feito.

Obs.: Acrescente a possibilidade de uso de energia elétrica da madrugada. É uma venda casada de energia elétrica, que não pode ser estocada das 10 hortas da noite às 6 da manhã.



Veja mais sobre o projeto de trem de alta velocidade ligando Assunción à Paranaguá em publicação anterior aqui, no ParanáBrasil.

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