quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jornalismo econômico brasileiro descobriu: Spread do Brasil é alto!

A matéria da InfoMoney, publicada pelo UOL, devidamente copiada e colada aqui descobriu:
"Spread do Brasil é o segundo maior do mundo e só perde para Zimbábue, diz relatório" do Fórum Econômico Mundial. A Selic, valor de captação do dinheiro através de títulos públicos no Brasil é de 8,25% ao ano, enquanto a pesquisa aponta o Brasil com taxas de 35,6% acima da Selic. Algo em torno de 43,85% de juros ano ano para o pobre necessitado de empréstimos.
É que não fizeram a tabela com a tarifa bancária. Aí a gente batia o Zimbábue.
Depois do preço a vista das Casas Bahia, e a eleição do Obama, é o terceiro sinal dos tempos: nossos jornais publicam o lucro de seus anunciantes. Ou passou desapercebido, ou alguém vai acabar sendo demitido.
O Brasil é o único país com bancos privados grandes, do porte do Itaú e Bradesco que aparece na lista dos spreads mais altos do mundo. Os países sede de bancos como City Bank, Santander, HSBC, ABM, ou seja, Europa e Estados Unidos não tem SPREAD alto. Os cálculos na ponta do lápis trazem o resultado: dinheiro de otário é vitamina de malandro.

País spread (p.p.)
Zimbábue 457,5
Brasil 35,6
Madagascar 33,5
Paraguai 22,7
Malawi 21,7
Peru 20,2
República Quirguiz 15,9
Mauritânia 15,5
Gâmbia 15
Tajiquistão 14,4

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