A matéria da InfoMoney, publicada pelo UOL, devidamente copiada e colada aqui descobriu:"Spread do Brasil é o segundo maior do mundo e só perde para Zimbábue, diz relatório" do Fórum Econômico Mundial. A Selic, valor de captação do dinheiro através de títulos públicos no Brasil é de 8,25% ao ano, enquanto a pesquisa aponta o Brasil com taxas de 35,6% acima da Selic. Algo em torno de 43,85% de juros ano ano para o pobre necessitado de empréstimos.
É que não fizeram a tabela com a tarifa bancária. Aí a gente batia o Zimbábue.
Depois do preço a vista das Casas Bahia, e a eleição do Obama, é o terceiro sinal dos tempos: nossos jornais publicam o lucro de seus anunciantes. Ou passou desapercebido, ou alguém vai acabar sendo demitido.
O Brasil é o único país com bancos privados grandes, do porte do Itaú e Bradesco que aparece na lista dos spreads mais altos do mundo. Os países sede de bancos como City Bank, Santander, HSBC, ABM, ou seja, Europa e Estados Unidos não tem SPREAD alto. Os cálculos na ponta do lápis trazem o resultado: dinheiro de otário é vitamina de malandro.
| País | spread (p.p.) |
| Zimbábue | 457,5 |
| Brasil | 35,6 |
| Madagascar | 33,5 |
| Paraguai | 22,7 |
| Malawi | 21,7 |
| Peru | 20,2 |
| República Quirguiz | 15,9 |
| Mauritânia | 15,5 |
| Gâmbia | 15 |
| Tajiquistão | 14,4 |
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