terça-feira, 14 de abril de 2009

Deus me "livre concorrência"

A revista do Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC (só para associados), publica uma matéria sobre a dificuldade de comparar as ofertas de crédito dos bancos.
A propalada livre inicativa, competição entre os mais aptos se transforma em: precisa de dinheiro? siga as regras do banco! Como se o cliente fosse funcionário da instituição.
A matéria mostra procedimentos dos bancos que fariam Adam Smith rever toda sua obra e se transformar num intervencionista estatal como a única alternativa para garantir a competição.
Atrás desta dificuldade de comparação está o que temos comentado sistematicamante aqui: o spread no Brasil que é a cobra mordendo o rabo na reividicada baixa dos juros, para enforcados (endividados) e para quem vende corda (setor produtivo). Aí entra quem dá o nó (mercado financeiro) o carrasco do aumento de consumo interno.
Os juros pagos por título públicos, do governo, são de 11,25% ao ano; os juros no mercado de 50 a 300%. Esta diferença é chamada de spread, para não dizer "sacanagem", "extorção", ou "usura" como diria o bispo.

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