domingo, 10 de janeiro de 2010

Indústria, Manufatura e Comércio Cultural do Paraná

As leis de incentivos a Cultura foram importantes para financiar produções. Agora vem aí o vale Cultura, que dá para empresas conveniadas até R$ 50 mês para o trabalhador gastar com produtos culturais que ele desejar.
O dinheiro das leis de incentivo e o vale Cultura são vem de isenção ficais de empresas. A Lei Vanhoni põe o dinheiro na mão do produtor cultural, o vale Cultura põe dinheiro dinheiro na mão do público.
A combinação destas duas leis criam um cenário promissor para os próximos anos. A oportunidade que estas duas leis, junto com crescimento econômico e o talento, nascido ou criado aqui no Paraná, possam criar uma indústria cultural forte no Paraná.

Pela internet, do Paraná para para lá de onde judas perdeu as botas

As distribuições de música e filmes abalam as grandes distribuidoras. A produção de bens culturais está se livrando de intermediários que ficavam o com a maior parte do lucro da parte mais fácil e que necessitava mais de logística e dinheiro do que talento. Hoje podemos distribuir pela internet.
A digitalização de bens culturais exponenciou a rentabilidade de bens culturais,
Com o barateamento da tecnologia, gravar, CDs, DVDs, e publicar na internet é coisa que qualquer adolescente faz todo dia em casa. O que diferencia o produto desta ação como artística ou não é a qualidade de forma e conteúdo. Esta desestabilização da forma convencional de comercializar bens culturais é a oportunidade de quem nunca participou deste mercado achar seu espaço, na aldeia, província, cidade, estado, país e no mundo.

Bilheteria

Lógico que algumas áreas como o teatro, pintura escultura, não entram pelos cabos azuis e conexões sem fio. Mesmo a forma de comercialização pela internet ainda não está bem clara ou consolidada. Por isso é necessário ter uma política clara para o futuro: bens digitalizado, mas sem deixar o presente (bilheteria, exposições) e o passado (museus e acervos não virtuais).
Mesmo assim, não dá para deixar de pensar em digitalização de acervos, como já cultural, ou o apoio da internet para divulgação de teatro, apresentações musicais e venda de designer, pintura e escultura. Por isso uma política cultural não pode perder a oportunidade deste mundo em transformação tecnológica rápida e global.

Formação de platéia
Do entretenimento à erudição, passando pelo experimentalismo e vanguarda.

A falsa polêmica entre produtos culturais de massa e eruditos, de produções comerciais ou artísticas tem que ser superado. Para a criação de uma indústria cultural precisamos de casa cheia, para todo o tipo de produção cultural. Se é verdade que as produções “comerciais” estão mais ligadas ao entretenimento do que a produção artística, o teatro deve muito público às produções de oportunidade que levaram muita gente a sentar numa poltrona de teatro pela primeira vez. A Broadway foi assim, mas temos que achar nosso jeito de fazer as coisas.
Precisamos aprender com o que deu certo e errado economicamente no teatro, música, cinema, designer, arquitetura, literatura, pintura e escultura para fazer igual, melhor e ou diferente. Não existem fórmulas prontas, mas não tem porque não aprender com erros e acertos alheios.

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