O texto abaixo, devidamente copiado do PT Nacional e colado, remete a uma discussão que não estamos fazendo no Paraná. O salto de produtivadade que o 5º estado da federação pode fazer, tendo 2,3% do território nacional só pode ser tecnológico. As tecnologias podem ajudar a produzir um pouco mais de grãos, mas isso tem limite. O que pecisamos é agregar tecnologia a esta produção primária. Algumas cooperativas agrícolas do Paraná já estão bantante avaçadas na produção na industrilaização da produção agropecuária local. Temos uma razoável planta de produtos ligados a eletrônica, microinformática e telecominuciações. A partir do Paraná de hoje, bem diferente da década de 90, temos outras bases para desenvolvimento tecnológico. Um dos elemetos diferentes é a reestruturação do Estado, que pode organizar a produção de conheciemento científico aplicado à produção. Juntando tudo isso, podemos pensar, num plano de ddesenvolvimento de um novo Paraná, dentro deste novo Brasil, que está dentro de um novo mundo.Segue o texto de Francisco Campos, membro do Diretório Nacional do PT:
Mais investimento em inovação tecnológica
Presidente da FIESP, Paulo Skaf, pede políticas compensatórias com vistas a contribuir na competitividade do produto nacional.
Não há nenhuma novidade nisso. Historicamente, os empresários brasileiros — os paulistas à frente — estiveram sempre sob a proteção do estado brasileiro.
No quesito câmbio, quando há valorização da moeda nacional, começa a gritaria por desvalorização cambial e políticas de compensação.
Em outros tempos a mão do governo ajudava, pois bastava desvalorizar o câmbio artificialmente para melhorarem as exportações. Agora a situação é diferente.
Há unanimidade em achar que o dólar vai perder força por motivos estruturais: 1 - fragilidade da economia dos EUA; 2 - o governo norte-americano vai aproveitar o dólar baixo para reduzir o gigantesco déficit comercial; e 3 - tudo indica que a economia do Brasil vai retomar o crescimento a partir de 2010, melhorando ainda mais os já bons fundamentos. Mais investimentos externos darão entrada em ações e direto na produção, pressionando o real para cima. E tem o fenômeno da combinação de baixos juros nos países desenvolvidos com juros altos aqui, levando os investidores ao carry trade. Há negócio mais lucrativo que numa ponta emprestar com juros baixíssimos e ganhar na outra ponta investindo com taxas de juros elevadas?
Mas são coisas do mercado e fazem parte da regra do jogo, ou da falta de regra. O fato é que governos e empresários devem se preparar para o enfraquecimento do dólar por um período longo.
É claro que devemos trabalhar para trazer o câmbio para nível que não prejudique a economia, sobretudo o setor exportador, caso contrário vamos ter problemas com déficit na conta corrente, ficando na dependência de poupança externa.
Mas quanto à competitividade do produto nacional não há outro caminho a não ser pela via da modernização tecnológica e isso somente será possível com investimentos do setor privado. A verdade é que, comparado aos países emergentes asiáticos, por exemplo, o setor privado nacional investiu pouquíssimo em inovação tecnológica. Assim é muito difícil concorrer com produtos de alto valor agregado a partir de tecnologias avançadas que levam a maior produtividade.
O governo realmente precisa fazer a sua parte, principalmente repensar a carga tributária, mas isso já está sendo feito no governo Lula, basta ver a desoneração fiscal, que chega a R$ 25 bilhões, de acordo com declaração do ministro da Fazenda Guido Mantega. Educação é outra questão fundamental, que é responsabilidade do Estado, mas também do setor privado. Investimento em infra-estrutura avançou no governo Lula, principalmente a partir do lançamento do PAC, que é o maior programa de investimentos públicos em infra-estrutura do últimos anos.
Os empresários precisam deixar de lado a choradeira e partir para modernização do parque produtivo.
Francisco Campos é membro do Diretório Nacional do PT
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