O mais importante é que os governos, principalmente os estaduais, realmente não mexeram mundos e fundos por causas da crise. E isto tem bons motivos:
- As crise tem origem inicia nos refinanciamentos imobiliários nos estados Unidos, mas atingiu a credibilidade do setor financeiro inteiro;
- Ainda estamos sabendo o tamanho da doença e remediando e aproveitando as oportunidades conforme vão aparecendo dados consistentes;
- Se alguém tiver certeza sobre o tamanho da crise, qual setor da economia pega, onde não pega, não vai escrever artigos, e sim fazer investimentos e ficar rico;
- O Brasil é a 8ª economia do mundo, mas apenas agora, com a queda dos bancos do epicentro da crise, tem seus bancos despontando como os mais lucrativos, o que não quer dizer ainda os maiores. Nosso papel no mercado financeiro ainda é periférico, com viés de alta, como diz o pessola que administra a SELIC;
- A precipitação a suposta onisciência de economista que faziam pacotes da década de 70 criaram problemas que só conseguimos desatar 20 anos depois, como a inflação;
- Os instrumentos ainda que mais precisos, via internet, ao contrário de se imaginar aumentam as incertezas pela quantidade de informação que temos. Pouca informação é mais fácil de tomar decisão, tanto quanto é mais fácil de errar.
Na foto: Costa e Silva, Delfim Neto e companhia assiando o Ato Inconstitucional número 5.
Atenção: economistas candidatos ao Banco Central em 2011. É bom mandarem currículos para outros endereços, além da Avenida Paulista.
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