segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pacto Federativo lá no Parolim














Esta é uma foto da favela do Parolim, em Curitiba, na bacia do rio Belém, que atravessa a cidade. Sendo uma ocupação de terra, não há regularização fundiária, sem regularização fundiária, os governos anteriores não investiam no saneamento, e sem saneamento, aquela população despeja seus esgotos no rio. Apesar das campanhas bem intencionadas da Rádio Lúmen de recuperação do rio Belém, o que precisamos é de políticas que inclua aquela população, num padrão de vida urbano, auto-sustentável, econômica e ecologicamente.
Os problemas que vemos por cima nesta foto, envolvem o poder municipal com a regularização fundiária; estadual, com o saneamento; e federal, com investimentos e ordenado as ações das ações dentro de uma lógica nacional.
Este é um exemplo do que Mangabeira Unger diz sobre o caráter estratégico do pacto federativo para resolver os problemas de médio e longo prazo no país.
O PAC – Pacto de Aceleração Econômica, é uma ação do PACto Federativo. O governo federal criou um plano de obras de infra estrutura, prioritariamente em regiões, com maiores problemas. É natural que recursos do PAC sejam maior para o norte e nordeste do país. E, por conseqüência, melhor para o sul, pois estanca a migração de uma mão de obra não qualificada. Nortistas e Nordestinos sempre serão bem vindo ao Paraná, um estado de todos os brasileiros. Mas é melhor quando o povo vêm por opção, e não por falta dela.

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