Ruy Castro na Folha de São Paulo, hoje: “O Brasil só fabrica menos bicicletas que a China e a Índia, e tem 60 milhões desses veículos nas ruas. Ou seja, um em cada três brasileiros é um heróico ciclista. Apesar disso, a quilometragem de ciclovias do país é ridícula se comparada aos números lá de fora. Berlim, por exemplo, tem 753 km de ciclovias; Paris, 437 km; Bogotá, 340 km.O Rio, a cidade brasileira mais bem servida, tem 200 km -pode-se ir de bicicleta, pela orla, do Recreio dos Bandeirantes ao aeroporto Santos Dumont. É delicioso, mas não é suficiente. São Paulo tem apenas 22,5 km, dos quais 19 km ficam dentro de parques e só servem para o lazer.”
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Curitiba, algo próximo a 100 km, tem a característica citada por São Paulo: ciclovias voltadas para o lazer ligando parques. O atual Planejamento Urbano de Curitiba subestima ciclovias justificando-se num planejamento feito para uma cidade com menos de 1 milhão de habitantes.
Em Rolândia, perto de Londrina, é uma cidade pequena, onde o uso de bicicletas é intenso e convive com carros nas ruas. Como grande parte das cidades do interior. O comportamento do trânsito em cidades pequenas são fenômenos a serem estudados como ponto de partida para um modelo de interação da bicicleta com automóveis, considerando que bairros de cidades grandes são mais próximos das cidades do interior. Acrescentando que os microcosmos dos bairros precisam ser interligados, roteiros trabalho/casa e topografia também são fatores relevantes para uma cidade preparada para o uso da bicicleta como veículo de transporte.
Muito mais, sobre o assunto em Bicicletada de Curitiba.
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