“Ao contrário do que pensam, é preciso reforçar as agências, sim. Porque as agências é que podem garantir que isso ocorra (a competição). E aí é necessário que as agências não sejam capturadas por ninguém que participe [de concorrências ou licitações]. Quando acusam a agência de ser capturada pelo governo, você tem de ver se o governo tem interesse específico.
Ele (o governo) pode estar agindo em razão de interesses privados outros. É isso que acontece.”
Dilma Rousseff, Ministra-chefe da Casa Civil
da Presidência da República na Folha
de São Paulo, em junho de 2008
O mercado de terminais portuários de contêineres foi apropriado indebitamente por um cartel constituído e institucionalizado de agentes privados, com o beneplácito do governo federal. Por tratar-se de monopólio privado com regulação estatal, esta, deveria atuar com o rigor que a legislação impõe e o mercado clama. Cooptada, efetivamente capturada, permite que poucos "players" dominem o mercado nacional. sem concorrência, todos da cadeia de jusante, usuários dos portos (armadores, embarcadores importadores e exportadores e operadores logísticos independentes), tornam-se reféns do cartel.
Carlos Cesar Meireles Vieira Filho, MSc, é sócio-diretor da TALENTLOG Consultoria e Planejamento Empresarial Ltda. e professor de Logística e Distribuição da FIA/SP e USCS/SP em apresentação no Projeto Brasil
Roberto Requião, governador do Paraná em discurso em janeiro de 2008 na Assembléia Legislativa
da Presidência da República na Folha
de São Paulo, em junho de 2008
Uma posição do Mercado e/ou da Academia
O mercado de terminais portuários de contêineres foi apropriado indebitamente por um cartel constituído e institucionalizado de agentes privados, com o beneplácito do governo federal. Por tratar-se de monopólio privado com regulação estatal, esta, deveria atuar com o rigor que a legislação impõe e o mercado clama. Cooptada, efetivamente capturada, permite que poucos "players" dominem o mercado nacional. sem concorrência, todos da cadeia de jusante, usuários dos portos (armadores, embarcadores importadores e exportadores e operadores logísticos independentes), tornam-se reféns do cartel.
Carlos Cesar Meireles Vieira Filho, MSc, é sócio-diretor da TALENTLOG Consultoria e Planejamento Empresarial Ltda. e professor de Logística e Distribuição da FIA/SP e USCS/SP em apresentação no Projeto Brasil
Uma posição do Governo do Paraná
Hoje, o Porto de Paranaguá serve de referência para o Governo Federal suspender o programa de privatização de portos brasileiros. As contas estão saneadas. Investimos mais de 200 milhões de reais em obras e temos 330 milhões de reais em caixa para novas obras e projetos. Acabaram-se as filas de caminhões e elas subsistem apenas nas imagens de arquivo, freqüentemente utilizadas para uma e outra bobagem global. As filas desapareceram mesmo com o aumento de número de caminhões em direção ao Porto. As reclamações em relação à qualidade e ao peso dos grãos exportadas reduziram-se a zero. A espera do navio para embarque e desembarque - a demourrage - é hoje uma das menores do País. A receita cambial saltou de pouco mais de quatro bilhões de dólares, em 2002, para 11 bilhões e 800 milhões de dólares, em 2007. Embora Paranaguá mantenha o título de maior porto graneleiro da América Latina, ele se transformou em um porto multicargas. São os congelados, os contêineres, fertilizantes, madeira, papel e veículos. A movimentação de veículos, por exemplo, que era de 61 mil unidades, em 2002, passou a 165 mil unidades, ano passado.
Hoje, o Porto de Paranaguá serve de referência para o Governo Federal suspender o programa de privatização de portos brasileiros. As contas estão saneadas. Investimos mais de 200 milhões de reais em obras e temos 330 milhões de reais em caixa para novas obras e projetos. Acabaram-se as filas de caminhões e elas subsistem apenas nas imagens de arquivo, freqüentemente utilizadas para uma e outra bobagem global. As filas desapareceram mesmo com o aumento de número de caminhões em direção ao Porto. As reclamações em relação à qualidade e ao peso dos grãos exportadas reduziram-se a zero. A espera do navio para embarque e desembarque - a demourrage - é hoje uma das menores do País. A receita cambial saltou de pouco mais de quatro bilhões de dólares, em 2002, para 11 bilhões e 800 milhões de dólares, em 2007. Embora Paranaguá mantenha o título de maior porto graneleiro da América Latina, ele se transformou em um porto multicargas. São os congelados, os contêineres, fertilizantes, madeira, papel e veículos. A movimentação de veículos, por exemplo, que era de 61 mil unidades, em 2002, passou a 165 mil unidades, ano passado.
Roberto Requião, governador do Paraná em discurso em janeiro de 2008 na Assembléia Legislativa
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