A pirataria de software no Brasil caiu para para 59% dos programas vendidos em 2007, diz pesquisa, segundo Business Software Alliance.O Governo do Paraná tem desde 2003 uma política de uso de software livre. Esta política viabilizou projetos como o Paraná Digital (mais de 2 mil laboratórios de informática nas escolas públicas), com sistemas de gestão escolar e ambiente pedagógico e todo um sistema do Detran local. E agora está investindo no desenvolvimento de sistema para saúde pública, o Gesus. Além de inúmeras ações como por exemplo o correio eletrônico do Governo do Estado, o Expresso com mais de 100 mil contas ativas e a distribuição linux para os desktops adquiridos a partir de 2003, o Debian Paraná (substitui o windows). O equivalente a estes e outros aplicativos e sistemas é a economia de quase R$ 200 milhões. Segundo a Business Software Alliance, as perdas da indústria de software foram maiores deUS$ 1,617 bilhão.
Considerando que os sistemas produzidos pela Celepar, a estatal que produz estes sistemas são em software livre, os R$ 200 milhões podem se multiplicar nas 27 unidades da federação. Ainda, vários deles podem ser adaptados para o Governo Federal, como é o caso do e-car (sistema de acompanhamento de planejamento estratégico), do Expresso, e de um frame-work (organização de padrões para reaproveitamento de código, aumento de desempenho no desenvolvimento e interoperabilidade de sistemas. Podem também ser adaptados para prefeituras e para a iniciativa privada. Estes milhões de linhas de códigos produzidos pelo Governo do Paraná é uma contribuição ao combate a pirataria, que acrescenta diminuição do custo de informatização do Estado, ou seja, diminuição do custo da administração pública, e retença de riquezas no país, já que dimuiu significativamente o gasto com licenças e royaltes que iriam em grande parte para fora do país.
O maior problema da pirataria para o Brasil não é moral, mas as restrições do Brasil na OMC - Organização Mundial do Comércio, permitindo que os Estados Unidos e União Européia sobre-taxem que nossos produtos, fazendo que percamos competitividade no mercado internacional, no soja, suco de laranja, sapatos, aço, e até no software bancário.
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